Atualização do diário de campanha dos Tubarões Voadores, grupo de Dungeons and Dragons dos #CavaleirosInsones. Venha conhecer!
Diário de Campanha: Tubarões Voadores 3
Saudações, aventureirxs!
Trazendo para os poucos leitores fieis do blog mais uma parte da campanha de RPG no qual jogam pais e filhos dos #CavaleirosInsones há quase um ano e meio – começamos a jogar dia 14/11/2021 – quinzenalmente no Covil dos Insones (ou em outros locais previamente agendados).
A campanha se passa no cenário de Mystara, adaptado para a 5ª edição de Dungeons and Dragons por fãs, já que a Wizards/Hasbro não tem intenção de trazer o módulo para as novas mesas de RPG. Mas como um velho jogador que está nesse hobby há quase 30 anos, sou apaixonado pelo cenário, e quis trazer para as novas gerações.
Vários aventureiros já passaram pelo grupo, alguns deixaram de forma voluntária a missão, outros infelizmente faleceram perante os desafios e monstros. Em uma postagem futura, atualizarei a lista de personagens, e ao final desse artigo, vocês poderão ver os diários anteriores.
CAPÍTULO XVI – VIAGEM PARA MINROTHAD
A viagem para as Guildas de Minrothad foi escolhida pelo simples fato que o grupo precisava equipar o navio de guerra para a guerra. Eles possuem um navio voador operacional, capaz de dizimar uma vila, mas sem o poder de fogo adequado não passa de uma banheira voadora.
Com tesouros suficientes, o grupo decide sair da capital de Karameikos rumo a um lugar que poderia comprar tal poder de fogo, sem serem questionados. E as Guildas seriam esse local.
Claro que a viagem, que deveria durar apenas algumas horas, no máximo um dia ou dois, acaba sendo uma armadilha. O navio é atacado por criaturas aquáticas: três mulheres (bruxas) de poder mágico fantástico e beleza espetacular, merrows (tritões modificados por magia negra), e gillmonkeys (criaturas abissais em quantidade considerável). O grupo detecta que esses seres são enviados por um dos fragmentos imortais, e depois de uma batalha intensa que faz com que participantes do grupo caiam em combate ou fiquem desaparecidos, eles conseguem derrotar. Momentaneamente.
O Tubarão Voador é bastante avariado no combate. Amonkash cai em combate e seu corpo nunca mais é encontrado nas águas. Kooky desaparece. Vários feridos e a tripulação fragmentada. Só restava ir no modo navio comum para a capital das Guildas, e agora, com um prejuízo de consertar o navio.
CAPITULO XVII – OUTROS GUARDIÕES DO FRAGMENTO
O Tubarão Voador é abordado por magos-aduaneiros em tapetes voadores, que conduzem o navio pela capital reforçada das Guildas: Minrothad. A cidade é uma fortaleza impenetrável, tanto por mar quanto pelo ar, reforçada por maquinário mágico e mecânico de defesa. Ao adentrar no porto, os aventureiros surpreendem-se com tamanho porto e quantidade de navios.
A cidade, uma das maiores de Mystara, e um centro comercial complexo. Tudo parece ser orquestrado, onde a primeira vista parece um caos, mas a cidade tem uma organização sem precedentes.
Durante a pesquisa sobre quem poderia consertar um navio voador sem denunciar para as Guildas o que era, o grupo é abordado por pessoas estranhas. Após alguns interrogatórios, o grupo informa que é sobrevivente de outro local reservado para guardar parte do fragmento. São apresentados Luivard, o guardião, e dois aventureiros, Juanito e Cahir.
Eles são uma adição importante para que o grupo saiba onde está um Fragmento. Bem próximo a eles. O fragmento anterior teria que esperar já que tinha um outro ao alcance deles. Mas não seria fácil.
CAPITULO XVIII – PREPARATIVOS PARA A INTERVENÇÃO
Durante quase quatro meses, os aventureiros se prepararam para ir na ilha destruída de Andillard, lá de Luivard e seus guardiões. Armas são compradas, contatos estabelecidos, uma nova tripulação contratada. Dinheiro arrecadados de outras aventuras não foi poupado. E por ser uma cidade de grande facilidade para comprar itens mágicos, os aventureiros se equiparam para o pior.
Luivard também explica que durante gerações, guardou um Fragmento, uma criatura extraplanar que atormentou o mundo há séculos, mas que os Imortais (divindades de Mystara) conseguiram derrotar, fragmentando a criatura em diversas partes não contadas nas histórias. Enquanto em Karameikos o druida Astorius guardava um fragmento (Enkimu), que foi aberto pelos aventureiros graças a manipulação dele, o fragmento de Luivard foi aberto do nada, em uma explosão que destruiu a vila e parte da ilha onde eles estavam. Mal conseguiram escapar, e depois de dias à deriva no mar, foram resgatados por pescadores.
Durante a pesquisa, os aventureiros descobriram que a ilha não foi totalmente destruída, mas sim que o vulcão, inativo por eras, estava ativo, e que criaturas abissais estavam protegendo a ilha. Descobriram outros sobreviventes, que estavam sendo escravizados. E que a ilha possui defesa própria contra invasores marítimos e aéreos.
Com tudo preparado, e novos aventureiros à bordo, como o Tartus, um clérigo, formam conjunto para ir até a ilha.
CAPITULO XIX – A ILHA SECRETA DE ANDILLARD
Finalmente, os Tubarões Voadores partem rumo a ilha destruída pelo Fragmento. Preparados e bem armados, eles esperam que a viagem seja tranquila, e se caso ocorra algo, eles estejam preparados.
A viagem até a ilha é calma, mas ao se aproximar, acabam vendo que a ilha possui defesas próprias. Eles são recebidos por projéteis gigantes disparados à esmo pelo vulcão em erupção. Os céus estão nublados por causa da fumaça do vulcão, que faz com que raios risquem os céus. E o mar está agitado, como se prevendo algo pior para acontecer.
A estratégia do grupo é chegar na parte sul da ilha, desembarcar um grupo batedor avançado, e tentar chegar no meio da ilha. Eles logo percebem que houve uma falha na elaboração do plano.
Riscando os céus, uma monstruosa criatura passa acima das nuvens, fazendo com que o grupo se embrenhe na floresta. Essa floresta, totalmente peculiar, parecer estar animada de uma forma aterrorizante. Ao chegar a certa distância de onde desembarcaram, eles são atacados por um bando batedor de merrows, oponentes anteriormente enfrentados. O combate é fácil, o que gera um pouco de soberba para os aventureiros.
Adentrando mais, eles encontram em uma certa distância uma espécie de pedreira/mina. E quando investigam em uma distância segura, olham que os merrows estão forçando trabalhadores a minerar. Um deles é um conhecido do grupo: Kooky!
O grupo decide libertar o companheiro, o que pareceu fácil pois existiam poucos merrows para muitos escravos, e estavam afastados dos demais. Eles atacaram certeiramente, mas não perceberam que o dono da minha estava observando eles há muito tempo.
Um enorme dragão azul pousa próximo, e ataca ferozmente o grupo. A luta é grande, mas mesmo sendo o grupo contra um dragão, com os merrows subjugados, a batalha parece não ter uma vitória à vista.
Em dado momento, a balança fica favorável para os inimigos. Parte do grupo é capturado, outra foge para o navio voador, enquanto outro grupo se perde na mata. O dragão recebe ajuda dos merrows, e captura alguns aventureiros caídos (Kassim, Aaeron e Tartir). Pan consegue libertar Kooky e fugir na direção contrária dos heróis. E o restante do grupo, composto por Samus, Morgana e Cahir, voltam ao local de desembarque, para ver que o navio está sendo atacado!
Em uma manobra de comando arriscada, Samus consegue dar instruções decisivas para que o navio voador desengaje-se do combate, e consiga pegar eles nas falésias. Eles conseguem subir no navio, e preparam um ataque devastador para a mina e o dragão que a comanda.
CAPÍTULO XX – NOVOS ALIADOS
Em fuga pela floresta, Kooky convence Pan a resgatar uma pessoa importante. Seu nome é Ariana, uma mercenária que se prova bem importante. Ela informa que possui uma frota de mercenários, e que foi capturada pois um dos seus navios, que fazia comércio com Andillard, foi destruído pela criatura no vulcão.
Depois do resgate deles pelo Tubarão Voador, eles fazem uma conferência de guerra para libertar os demais. Eles conseguem, com a ajuda de Juanito que consegue falar com animais, convocar golfinhos espectrais, uma inteligente espécie marinha, para localizar os aventureiros capturados. Eles conseguem achar, e com a agilidade do grupo, libertar eles, mas quase são descobertos pelo gigante dragão azul.
Luivard reconhece o dragão. Rompetormenta é um dragão azul que há séculos escolheu a ilha de Andillard como refúgio, mas ao contrário do seus pares, convivia pacificamente com os moradores, e há séculos estava dormindo.
Com isso, o grupo faz uma reunião de guerra para decidir como proceder de forma incisiva. Dada as observações e espiões, o grupo consegue verificar a rotina da ilha:
- Quando os cativos são enviados para as pedreiras.
- Quando o dragão sai para passear nos ares.
- O alcance das bruxas no mar.
- As criaturas na floresta e no sopé da montanha.
- E o que o fragmento pode estar fazendo no vulcão.
Com isso, traçaram um plano de invasão em fases.
CAPITULO XXI – O SEGUNDO FRAGMENTO
Articulados, os aventureiros seguiram fases do planejado.
Primeiro, à noite, eles chamaram atenção no mar para abater as bruxas, no qual consideravam o primeiro dos “generais” do Fragmento. A batalha foi excepcional, onde os aventureiros usaram sagacidade para manter os gillmonkeys e os merrows contidos pelos dois navios de Ariana, enquanto o Tubarão Voador lidava com as bruxas e o que sobravam dos lacaios delas.
Segundo, já pela manhã, os combatentes dos três navios invadem a ilha. Com o suporte de canhões dos dois navios de Ariane, e mais o suporte do Tubarão Voador, abrem caminho para que os aventureiros cheguem à vila onde estavam os cativos.
Eles encontram um outro general, um mago merrow de estrema força mágica. O combate é intenso, mas os aventureiros conseguem libertar alguns cativos, que se provaram também excelentes conjuradores arcanos. Uma adição importante para os interventores.
Enquanto os aventureiros cuidavam da vila, o Tubarão Voador ia de encontro a Rompetormenta, que atacava tudo e todos. Eles conseguem uma trégua com o dragão, e depois de conversar e negociar com ele, com a promessa que a ilha seria dele para sempre, contanto que ajudasse a expulsar a criatura no vulcão, os aventureiros conseguem um importante aliado ocasional. O terceiro passo estava concluído, com um sucesso incrível.
Só restava agora ir de encontro ao fragmento.
No caminho, a ilha começa a ser destruída. Terremotos que rasgam o chão. Maremotos. Uma tormenta de chuva e fogo. Os heróis tinham pouco tempo. Com informação de Ariana e de cativos, o grupo sabe que o Fragmento está fazendo uma espécie de portal. Só não sabem qual o intuito.
Quando chegam e ficam de frente para o Fragmento, o combate acontece. Não de uma forma boa, mas de forma desbalanceada. Vários aliados caem, outros morrem, e tudo parecia perdido. O objetivo era proteger Luivard enquanto ele fazia o complexo ritual de aprisionamento, mas criaturas de chamas atacaram os aventureiros. Um drake de chamas foi invocado da própria lava do vulcão. E claro, uma divindade fazia um ritual para abrir um portal.
O combate foi intenso. Mas em uma reviravolta de última hora, os aventureiros conseguem capturar o Fragmento, impedindo que o portal seja aberto, e que a ilha seja destruída.
CONSIDERAÇÕES
Uma grande festa é realizada após o que seria cantado pelos bardos como “O Combate da Ilha do Imortal”. Os mortos são honrados e sepultados no mar, como tradição dos navegadores. Mas isso não impede que a comemoração e laços de eterna amizade sejam selados. E tratos fossem quitados.
Agora, os aventureiros possuem pistas para continuarem explorando o mundo. Eles possuem agora duas pistas: que os fragmentos são 3, cada um representando uma esfera de influência imortal (Ordem, Neutralidade e Caos), e uma pista onde estão.
Um dos fragmentos está aprisionado em uma ânfora, e está na posse dos aventureiros.
Os próximos destinos são voltar para Karameikos e depois partir para o longínquo norte. O que aguarda os aventureiros nos próximos capítulos?
Acompanhem aqui nos #CavaleirosInsones.
E rolem dados!