Saudações aventureiros!
Depois de um grande hiato nas publicações do Blog, estou voltando para encerrar essa análise iniciada ainda nessa postagem e conversar com vocês que, assim como eu, é fã do maior e mais antigo RPG do mundo: Dungeons and Dragons.
DUNGEONS AND DRAGONS – O PRIMEIRO RPG?
O D&D rouba a cena informando que seria o primeiro compilado de regras para interpretação de conceitos. Ele o é, mas o conceito de interpretação de personagens de forma livre é muito mais antigo do que o D&D, e os criadores dele beberam de muitas fontes, conhecidas ou inspiradas em outras, no qual transformou durante essas quase 5 décadas o Dungeons and Dragons em um jogo diferente de tudo até então imaginado.
Com a criação do primeiro módulo, lá em 1974, esse tipo de jogo virou uma tendência regional (EUA) e depois mundial. Até o início do séc. XXI tínhamos dificuldade em explicar o que era RPG para leigos, e hoje, o RPG está enraizado com tanta força na cultura geek que é muito difícil alguém desse meio não saber o que é RPG, e principalmente, Dungeons and Dragons.
ESTAMOS FALANDO DE UM JOGO OU FRANQUIA?
Dungeons and Dragons é um jogo diferente dos tradicionais. Como um livro, ele oferta cenários e regras que podem ser obedecidas ou ignoradas pelos seus jogadores. Diferente de um jogo, não tem como objetivo ganhar ou perder, mas sim se divertir (mas ganhar com o grupo é muito bom!). E como livro / jogo, tem suas evoluções naturais, chamada edições, mas não se engane: Dungeons and Dragons é um jogo diferente por edição de regras mas semelhante no quesito diversão.
Quando conversamos com jogadores de diversos períodos, temos uma fala comum em questão de narrativa de jogo. Explicação de personagens, ações, desafios… Tudo é similar. Mas se passamos para regras, cada edição muda drasticamente. Debatemos nos tópicos passados as diferenças entre edições, e não quero me repetir nesse artigo. Mas temos que falar que D&D é um jogo diferente por edição, com público-alvos diferentes. Como uma franquia de jogos, eles miram em novos jogadores. Mas por quê? Porque até então, o que saísse de D&D seus fãs consumiam!
DUNGEONS AND DRAGONS – UM BEM DE CONSUMO
D&D sempre foi uma franquia não só de jogos de RPG e romances, mas também de acessórios, videogames, vestuário, colecionáveis, jogos de tabuleiro, filmes e outros itens que não cabem mesurar. Como uma franquia, seus donos fazem de tudo para ganhar dinheiro em cima do nome Dungeons and Dragons. Lembrando que esse nome foi comprado no final da década de 1990 por uma franquia de Jogos (Hasbro), e anteriormente a Wizards of the Coast tinha comprado da antiga editora (TSR). No mundo corporativo, é cobra comendo cobra, e a coroa do rei é o nome: Dungeons and Dragons.
O jogo mudou muito nesses anos – algumas vezes para melhor, outra para pior – mas a marca ainda é forte e puxa uma legião de fãs para consumir seus produtos, mas aí temos uma incógnita: o jogo realmente mudou?
METAMORFOSE AMBULANTE
Uma coisa é certa: o Dungeons and Dragons se adaptou conforme seu público exigia dele. Sempre recebeu críticas com as novas edições, onde jogadores xiitas reclamavam das novas regras, e quase perdeu seu público para concorrentes similares em uma das edições. Mas não importa a edição, a marca é forte. É só ver a lista grande de hacks que existe para seu jogo base, com títulos dos mais diversos, para cada país no mundo! E não, o DnD não é um mesmo jogo em cada edição, ele é um jogo diferente, mas como objetivo de jogo, ele é o mesmo nesses 40 e tantos anos: um jogo para reunir amigos e se divertir interpretando papeis e superar desafios.
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